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terça-feira, 21 de março de 2017

Bom Jesus do Monte - Braga




O Bom Jesus do Monte cujas origens remontam ao principio do século XIV, é considerado o exlibris da cidade de Braga, sendo a maior atracão turística-religiosa da região.
Um majestoso conjunto arquitectónico, onde predomina a arquitetura religiosa, barroca, rococó e neoclássica, com um enorme escadório, onde se implantam as capelas da Via Sacra e várias fontes. 









O escadório é o símbolo da ascensão, da transcendência para o divino.
O percurso sagrado da ViaSacra!


A longa escadaria do Bom Jesus, desde o Pórtico ao Terreiro de Moisés (34 degraus abaixo do adro), tem um desnível de 116 metros, com mais de cinco centenas de degraus em granito e está dividida em três partes: Escadório do Pórtico, Escadório dos Cinco Sentidos e Escadório das Três Virtudes.













O actual santuário, da autoria do arquitecto bracarense Carlos Amarante, é um significativo exemplar e uma das primeiras edificações do neoclássico português.













O altar ­mor, construído sobre uma única pedra granítica, representa a cena do Calvário. O risco do retábulo da capela­ mor é da autoria de Carlos Amarante e executado pelo mestre entalhador João Martins Coelho de S. Martinho de Sande.











Para visitar o Bom Jesus, deixe o carro no parque de estacionamento e apanhe o funicular. Não se irá arrepender.
Uma viagem carregada de história e de magia, pela mata do Bom Jesus.





 Funicular

Classificado como Imóvel de Interesse Público, funciona como ícone da engenharia portuguesa do século XIX.


Seguindo um percurso paralelo ao escadório, o Funicular faz a ligação entre a parte baixa da montanha e o Santuário do Bom Jesus de Braga, terminando a viagem junto à estátua de São Longuinho. Com projecto  da autoria do engenheiro suíço Niklaus Riggenbach foi inaugurado a 25 de Março de 1882.














Estátua de São Longuinho







Uma bonita gruta artificial,  jardins frondosos e fontanários convidam a um passeio relaxante antes de voltarmos a descer pelo funicular.





Notas:

Para chegarmos ao Santuário do Bom Jesus de Braga podemos utilizar o Funicular, subir a longa escadaria ou utilizar o carro.
Se deixar o carro no primeiro parque de estacionamento não paga nada. Se quiser levar o carro mesmo até ao pé do Santuário (mais 100 metros) paga uma taxa. (pagámos 1.00€ - Dez. de 2016)

A entrada no Santuário é gratuita.

Horário da Basílica todos os dias:
Verão – 8H00 às 19H00.
Inverno – 09H00 às 18H00 


Horário do Funicular todos os dias:
Verão – 09H00 às 20H00
Inverno – 09H00 às 19H00
Preço: Uma viagem – 1,20 euro Duas viagens – 2,00 euros 




N 41º 33' 16,38'' ,W 8º 22' 38,28''

Santuário do Bom JesusLARGO SANTUÁRIO DO BOM JESUS TELEF: +351 253676636


Santuário de Nossa Senhora do Sameiro




O Santuário de Nossa Senhora do Sameiro em Braga é um dos locais de culto mariano mais visitados em Portugal.

Mandado construir no séc. XIX, pelo Padre Martinho da Silva, em estilo neoclássico, recebeu a visita de João Paulo II em 1982.

São milhares os devotos que anualmente visitam o santuário principalmente durante as peregrinações do 1º Domingo de Junho e do último domingo de Agosto.



Situado no cimo de um monte com 566 metros de altitude, a sua cúpula pode ser avistada de muitos pontos na cidade de Braga.




A Basílica Construída em forma de cruz latina, onde sobressaem o zimbório e duas torres que contêm o carrilhão de sinos,destaca-se no seu interior o sacrário de prata que podemos ver no altar-mor e a imagem da padroeira, feita em Roma pelo escultor Eugénio Maccagnani e benzida pelo Papa Pio IX que ostenta uma coroa e ouro com 2,5 kg .


Passadeira das promessas 





Dado o grande número de peregrinos que se deslocam ao santuário em determinadas datas, foi necessário ampliar o espaço de culto, escavando-se no subsolo da Basílica uma cripta que foi Inaugurada a 17 de Junho de 1979.



Em frente à Cripta, estende-se um escadório, com 265 degraus, que termina na estrada que nos conduz ao Bom Jesus e fornece uma das melhores vistas sobre a cidade quando está bom tempo.







segunda-feira, 13 de março de 2017

Restaurante Mar do Inferno - Cascais







Situado em Cascais, na Boca do Inferno, o Restaurante Mar do Inferno é um espaço muito agradável para comer peixe  ou marisco.

Com uma esplanada com vista para o mar e  um atendimento excelente, este é um espaço que garante uma refeição com peixe e marisco frescos que chegam à nossa mesa com sabor a mar.





A escolha foi uma mariscada para 2 pessoas que deu para três ( muito bem servido) acompanhada por um vinho verde servido no ponto. para sobremesa escolhemos uma pavlova de lima que estava divinal. 






Restaurante Mar do Inferno
Avenida Rei Humberto II Itália
2750-800 CASCAIS

Boca do inferno - Cascais




A Boca do Inferno situa-se a oeste da vila de Cascais.

O nome vem do facto de em dias de mar agitado as vagas baterem nas rochas de forma assustadora, pois aqui a terra luta com o mar permanentemente num duelo sem fim.






As ondas entram ruidosas numa espécie de grande caverna a céu aberto, que anteriormente se pensa ter sido uma gruta que o tecto abateu.

Um espectáculo grandioso da natureza que leva centenas de pessoas a visitar o local.









Mas conta a lenda....

Uma cova eriçada de penedos escuros onde as águas do mar fazem remoinhos, eis a Boca do Inferno. Todos julgam conhecer o lugar, mas quantos lhe conhecerão a lenda? A lenda diz que houve ali um castelo onde vivia um homem de mau aspecto que se dedicava às artes diabólicas. Era um feiticeiro.
Há quanto tempo foi?
Pois passaram-se já tantos e tantos anos que não sabemos. Vejamos o que se terá passado....

O feiticeiro, certo dia, decidiu casar-se.
E logo disse para com os seus botões que teria de ser com a mais bela jovem do termo de Cascais. Consultou a sua lâmina de cristal de rocha, e  logo lhe apareceu espelhado nela o mais belo rosto que jamais vira. Assim, logo ordenou que um grupo dos seus cavaleiros a fosse buscar.
E quando ela foi conduzida à sua presença, o feiticeiro ficou deslumbrado com tamanha beleza. Porém, tão feroz era o feiticeiro e os seus modos tão grosseiros que a jovem sentiu por ele imensa repulsa.
Furioso por não poder fazer-se amar pela bela jovem, mandou encerrá-la na torre mais negra do seu castelo. E, como guarda, escolheu um cavaleiro que nunca a tivesse visto. E, assim, a bela jovem e o cavaleiro ficaram ambos prisioneiros.
A jovem no alto da torre sentia-se tão só quanto o seu guardião. Tinham por única companhia o mar e as suas marés.

Os meses foram passando, o cavaleiro já não suportava tanta  curiosidade e solidão. Um dia resolveu subir a torre e ir espreitar a rapariga que guardava. Assim que abriu a porta e viu tamanha beleza, ficou apaixonado. A bela donzela também se apaixonou pelo jovem cavaleiro. 

A partir daquele dia partilharam os momentos de solidão, nascendo, assim, um grande amor entre os dois. Decidiram fugir juntos, esquecendo-se que, através da sua magia, o feiticeiro sabia de tudo. Montaram no cavalo branco do cavaleiro e cavalgaram pelos rochedos junto ao mar.

Enquanto isso, no castelo, cheio de raiva e ciúme, o feiticeiro criou uma tempestade assustadora que fez com que os rochedos, por onde os dois amantes caminhavam, se abrissem como se fossem uma grande boca infernal. Cavalo e cavaleiros foram engolidos pelas águas, tendo desaparecido para sempre.

O buraco nunca mais se fechou e o povo começou a chamar-lhe Boca do Inferno.








Devido ao estado do mar, a ponte de pedra que dá acesso a um dos miradouros mais próximos do mar estava encerrada no dia da nossa visita.









Um local muito agradável para um passeio descontraído  pela marginal sempre a contemplar o oceano.
Em dias de bom tempo pode-se desfrutar de um magnifico por do sol.
Neste dia apesar da chuva e do mar revolto, ainda conseguimos ver uns tons alaranjados no horizonte, como se os raios de sol aparecessem de repente para nos agradecer a visita...








Notas:

- Endereço: R. Mayer Garção, 2750-642 Cascais

- Estacionamento gratuito no local.

- Indicado para caminhadas 

- Ciclovia no local

- Entrada gratuita

- Aberto 24 horas

- Restaurantes e bares nas proximidades 

- Animais de estimação admitidos no local

- Em dias de mar revolto, a pequena ponte de pedra que dá acesso a um dos 
  miradouros mais próximos do mar é encerrada.

domingo, 12 de março de 2017

Capela de São Pedro – Santiago do Cacém





A Capela de São Pedro é a imagem de marca de Santiago do Cacém.

Esta pequena capela rural construída na segunda metade do século XVI e que foi vítima dos vários sismos que afectaram Santiago do Cacém ao longo dos séculos, encontra-se situada na encosta dentro da Zona Especial de Protecção do Castelo e Igreja Matriz de Santiago do Cacém.

Com paredes de alvenaria caiadas com rodapé azul, destaca-se a antiga galilé hoje descoberta, que antecede a porta da ermida. Trata-se de um pátio calcetado, rodeado por bancos de alvenaria cobertos por tijoleira, encerrado por dois pares de arcos de volta perfeita apoiados em gigantes ou contrafortes, nos alçados norte e sul; neste último alçado sobrepõe-se um campanário recortado. O acesso faz-se pelo alçado leste, através de um único arco com moldura pintada em azul e também de volta perfeita.



















Santiago do Cacém é um dos maiores concelhos de Portugal, sendo limitado a norte pelo concelho de Grândola; a nordeste, por Ferreira do Alentejo; a leste, por Aljustrel; a sul, por Ourique e Odemira e a oeste, por Sines com uma faixa litoral.

Castelo e Igreja Matriz de Santiago do Cacém




Ao aproximar-nos de Santiago do Cacém sedo somos brindados com a imagem do seu majestoso castelo sobranceiro à povoação.
Depois de uma acentuada subida por ruas estreitas e sinuosas ladeadas por casas pintadas de branco com o característico traço Alentejano, chegamos finalmente ao pequeno parque de estacionamento junto da Igreja Matriz.
Mas vamos conhecer um pouco da história deste Castelo….
Terá sido por volta de 712 e já depois do declínio da cidade Romana de Miróbriga que chegam os Mouros edificando o castelo na colina.
Pensando-se que o nome Kassem estará ligado ao alcaide Mouro “Kassem”.
"Conta a lenda que uma nobre mulher chamada Bataça Lascaris, fugindo do Mediterrâneo oriental, comandava aguerrida esquadra por ela mesmo armada. Desembarcou em Sines e à frente do exército marchou para Sul e atacou a vila islâmica, governada por um certo Kassen. A princesa guerreira deu-lhe combate, matou Kassen e tomou o castelo no dia de Sant'Iago (25 de Julho) e por isso lhe pôs o nome de Sant'Iago de Kassen."
(Júlio Gil em "Os Mais Belos Castelos de Portugal")
Durante a fase da Reconquista, a posse do castelo de Santiago foi alternada entre os árabes e os cristãos, sendo definitivamente conquistado pelos cristãos em 1217, com a sua doação à Ordem de Santiago da Espada.
Em 1310 o castelo foi doado a uma dama da Corte da Rainha Santa Isabel, D. Vetaça, voltando novamente para a posse da Ordem de Santiago de Espada em 1336.
Em 1594 é doado por Filipe II aos duques de Aveiro, passando para a posse da Coroa em 1759.
Depois da Guerra da Restauração, a importância militar deste castelo foi-se perdendo e as suas estruturas foram-se arruinando. Classificado como Monumento Nacional, já foi intervencionado no sentido do seu restauro, por parte da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.
Das suas bem conservadas muralhas podemos contemplar a planície vizinha, que se estende até ao oceano.















As expectativas são grandes ao entrarmos na porta em arco que dá acesso ao castelo…

Uma placa à entrada informa que não podemos fotografar… mais um daqueles monumentos que temos de pagar para fotografar (pensei com os meus botões), mas logo após os primeiros passos a indignação passou a "surpresa", "admiração" e "desilusão"….

No interior do Castelo encontra-se o cemitério de Santiago do Cacém, ocupando toda a área.








Igreja Matriz

A Igreja Matriz de Santiago está encostada à zona sudeste da muralha do castelo. Uma obra gótica construída no século XIV que ficou bastante danificada com o terramoto de 1755, sendo posteriormente reconstruída.

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Santiago do Cacém  é um dos maiores concelhos de Portugal, sendo limitado a norte pelo concelho de Grândola; a nordeste, por Ferreira do Alentejo; a leste, por Aljustrel; a sul, por Ourique e Odemira e a oeste, por Sines  com uma faixa litoral.