Pages

domingo, 31 de maio de 2015

A moda dos cadeados do amor


A moda dos cadeados do amor








A moda dos cadeados do amor transformou-se num fenómeno a nível mundial! Da Itália à Noruega, da Rússia ao Japão da Argentina à Bélgica em todos os países vimos pontes e monumentos ornamentados com cadeados coloridos!

Mas quem inventou a moda dos cadeados e qual o seu significado?



Esta moda mundial deve-se aos dois romances de Federico Moccia – Tre Metri sopra il Cielo (Três Metros Acima do Céu) e Ho Voglia di Te (Quero-te Muito).
De acordo com a lenda, ficarão para sempre juntos os amantes que em Roma  escreveremm os seus nomes num cadeado e o prenderem ao terceiro candeeiro no lado norte da Ponte Milvio, atirando a chave às águas do rio Tibre.
Deste modo o casal consegue amor eterno!


Os jovens apaixonados de Roma começaram a dirigir-se à ponte Ponte Milvio reproduzindo  a cena relatada por Federico Moccia.
Escreviam os seus nomes no cadeado, afixavam-no no poste  de iluminação da ponte e atiravam a chave ao rio, selando assim o seu amor!
O poste central de  iluminação da ponte começou a receber milhares de cadeados destes jovens enamorados, e dos turistas que visitavam o local e lhe seguiam o exemplo, acabando por cair com o peso em Julho de 2007!








Vários casos de desabamento de gradeamentos de pontes já aconteceram um pouco por todo o mundo, sendo um dos mais recentes o da ponte das Artes em Paris, onde  duas das barreiras laterais da ponte sobre o Sena não aguentaram o peso do amor provocado por milhares de cadeados. Informações recentes apontam para a possível remoção de todos os cadeados da ponte.









A moda dos cadeados estendeu-se a toda a Itália  e mais tarde a todo o mundo!
É vulgar verem-se placas municipais por todas as cidades europeias a proibirem a afixação de cadeados e a  a informarem os casais apaixonados que a jura de amor eterno selada com um cadeado,  pode sair-lhe bastante caro, com  multas muito pesadas para quem infringir as regras, mas em vão... Pontes, gradeamentos, postes, tudo serve para prender um cadeado e jurar amor eterno!









 

Camarão tropical



Camarão tropical









Camarão tropical

Ingredientes

500 gr de camarão médio
Azeite q.b.
6 dentes de alho
3 malaguetas pequenas
1/2 cerveja pequena
sumo de um limão
50 ml de rum 
Sal q.b.





Descasque os camarões crus deixando as cabeças e reserve.
Numa frigideira funda coloque o azeite as malaguetas, os alhos picados e  deixe alourar. Adicione os camarões, tempere com sal e deixe cozinhar, salteando durante cerca de 5 minutos.
Adicione o rum e com um isqueiro puxe fogo para retirar o álcool, quando a chama apagar adicione a cerveja e o sumo de limão, coloque num pirex a leve ao forno pré aquecido a 180º (depende do forno) cerca de 10 minutos.
Sirva acompanhado de tostas com patê de camarão.


Nota: para o patê de camarão, triture cerca de 10 camarões médios cozidos e descascados com uma gema de ovo cozida, adicione sal q,b., pimenta q.b. e maionese q.b. Sirva com tostinhas.
















Veja também a receita de Sapateira Aqui

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Santuário do Cabo Espichel



Santuário do Cabo Espichel


Local onde as várias tonalidades do céu convergem nas cores do oceano, o homem ergueu, junto ao abismo, o Santuário do Cabo Espichel.
Aqui dá-se, em toda a sua plenitude, a fusão entre o homem e o sagrado, num calendário cíclico de romaria.









O culto, que actualmente dá por Nossa Senhora do Cabo, com origem no século XIII, tomou a forma de uma romaria que, ao longo dos séculos acolheu também dezenas de cirios vindos também, da outra margem do rio Tejo.
A Ermida da Memória, local de devoção no inicio do século XV, é um marco na paisagem. Os azulejos setecentistas que revestem o seu interior contam a Lenda da Pedra da Mua. esta Ermida que assinala o local onde se acredita ter sido a imagem de Nossa Senhora avistada pela primeira vez, é o elemento arquitectónico mais antigo desde complexo e os seus azulejos são a representação, conhecida, mais antiga de icnofósseis.

A nova igreja, edificada entre 1701 e 1707  por empenho de D. Pedro II, surgiu, imponente, revelando a importância do culto Mariano que aqui tem lugar.

De estilo «sóbrio  e chão», é composta por uma nave única. No interior as paredes têm abundante revestimento em brecha da Arrábida, e o tecto é excepcional: em abóbada pintado a fresco pela mão de Lourenço da Cunha em 1740, considerado , no seu tempo, o melhor dos pintores portugueses no género de arquitectura e respectiva com uma nova concepção de espaço cénico e decorativo. este tecto é a única obra do autor que sobreviveu ao terramoto de 1755.

No inicio do século XVIII, as hospedarias tomaram a forma que hoje conhecemos,. Aqui existiam para além  das casas dos Cirios, um conjunto de infraestruturas que visavam a comodidade dos peregrinos, como poços, chafarizes, tanques, além da Casa da Ópera, palco das encenações com que cada cirio presenteava os peregrinos. A Casa da Água, de 1770, era abastecida pelo aqueduto da Azóia.

As três voltas ao cruzeiro, a arrematação das bandeiras, a romagem da imagem da Santa, continuam a evocar  a vontade de tocar o sagrado, apaziguando o que tem de hostil este lugar.   










Igreja de Nossa Senhora do cabo

Construída entre 1701 e 1707 com uma arquitectura em «estilo chão»  somada a alguns traços do Barroco.
No século XVIII o seu interior é melhorado, com a criação de dez altares laterais pelos romeiros (cirios), a par de trabalhos de pintura dedicados à virgem, no tecto a sua Assunção e nos painéis laterais a sua vida.
No final deste século são retocados os altares dos cirios, construindo-se também a tribuna real junto ao altar-mor.









 





Fortificação de Nossa Senhora do Cabo

O Cabo Espichel foi um ponto de perigo nas rotas marítimas da antiguidade, sendo assinalado em roteiros do século VI a.C. e IV d.C.  como "Akra Barbarion" e "lugum Cempsicum". No século XVIII é construído um farol que facilitava a navegação junto do cabo e que ainda hoje está em funcionamento.

A localização estratégica do promontório do Espichel levou à construção do forte de Nossa Senhora do Cabo, terminado em 1672, mas que em meados do século XIX, é abandonado, entrando em ruínas.









Farol do Cabo Espichel

Existem algumas referencias a um farolim que foi instalado neste sitio em 1430 pela Irmandade de Nª Senhora do cabo. No entanto o actual farol foi inaugurado em 1790.
Inicialmente a luz do farol era alimentada por azeite, mais tarde foi utilizado o petróleo e só em 1926  a electricidade chegou ao farol.


 

 






 







Hermida da Memória



A Hermida da Memória data de finais do século XV, posui no seu interior um conjunto de azulejos que narram a lenda da aparição da Senhora do Cabo, em 1410, e a posterior construção do Santuário no século XVIII.

A lenda relata o sonho de dois idosos, que vêem a santa ser carregada por uma mula branca subindo a falésia e marcando o trilho dos seus cascos.
este trilho foi mais tarde identificado como sendo de dinossáurios saurópodes do Jurássico Superior. Em 1997 foi classificado como Monumento Natural.





















Casa da Ópera 

Edificada em 1770, era destinada a prover animação cultural, sobretudo teatro para os romeiros e festeiros, tendo sido muito utilizada em espectáculos promovidos pela família real, que no santuário também se mantinha durante todo o período de romaria.

No seu palco chegaram a actuar os maiores artistas e grupos de teatrais da Europa, sobretudo italianos, tendo o edifício divisões de apoio que asseguravam a permanência destes grupos durante as festividades.

















Casa da Água

A Casa da Água foi construída em 1770, por iniciativa de D. José I e era abastecida pelo aqueduto da Azóia.
No interior tem uma fonte em mármore e bancos de pedra ao longo das paredes.






quarta-feira, 27 de maio de 2015

Tasca à moda antiga ganha fama com ementa..... picante!








Se alguém, em Ponte de Lima, o convidar para ir às “fodinhas quentes” com “putinhas” a acompanhar, não se ofenda, a proposta é só para que vá petiscar umas deliciosas pataniscas de bacalhau acompanhadas de uma malga de vinho verde tinto.

 A tasca "Os Telhadinhos" situa-se na Rua do Rosário, no centro de Ponte de Lima e o cardápio inventado pela proprietária, Dona Márcia, é exibido orgulhosamente à porta convidando quem passa a entrar e divertir-se!

A Dona Marcia quando abriu a tasca pensou que se colocasse na ementa que tinha Pregos no pão, ou rissóis não chamava a atenção dos clientes, então resolveu inventar um cardápio "brejeiro" que já fez sucesso além fronteiras... 
Mas a Dona Marcia explica o porquê dos nomes: 

- Um bolinho de bacalhau é um "mentiroso", porque se tem mais batata que bacalhau, então é mentiroso!

-  A orelha de porco é "Vanico de ronca", porque o porco ronca e a orelha abana!

- As codornizes são "Escarrapachadas quentes", porque são cozinhadas abertas!

- Os caracóis  são "Corninhos de marcha lenta"

- O prego no pão é "Corno na racha", porque a carne de vaca às vezes é dura que nem cornos e são servidos no meio do pão.

- Pataniscas de bacalhau são "fodinhas quentes" porque a Dona Marcia trabalhou num restaurante e um dia esqueceu-se de colocar o bacalhau nas pataniscas, um cliente ao reclamar disse-lhe: Isto é que foi uma grande foda!

- Tique-taques-no-redondo, são corações de galinha no prato!

- Perigoso na racha  é fígado, e é perigoso porque, se bebemos de mais  estragamo-lo!

- Os Chupões de molho verde são polvo, que  está no mar a chupar nas pedras

- As malgas de  vinho são "Putinhas" (as mais pequena), "Meia queca" e "Queca cheia"

Mas o melhor é  ir até Ponte de Lima, visitar a localidade e divertir-se com o cardápio da D. Marcia! 






terça-feira, 26 de maio de 2015

Bacalhau no forno com batatas a murro






Bacalhau no forno com batatas a murro


Ingredientes

1 posta de bacalhau por pessoa
Leite q.b 
4 a 5 batatas pequeninas por pessoa
Azeite q.b.
Sal q.b.
1 malagueta
1 folha de louro
4 dentes de alho por cada posta de bacalhau


Preparação



Coloque o bacalhau já sem sal, de molho em leite durante pelo menos duas horas.
Coza as batatinhas com sal, escorra-lhe a água, dê-lhe um pequeno murro para abrirem e reserve.
Numa frigideira coloque azeite generosamente com uma malagueta cortada ao meio e uma folha de louro e deixe aquecer.
Escorra o bacalhau, retirando o excesso de leite com um pano, e coloque as postas na frigideira deixando alourar dos dois lados.
Coloque as postas de bacalhau num tabuleiro de barro e adicione as batatas que cozeu previamente.
Corte os alhos às fatias e deixe alourar no azeite que restou na frigideira. Regue o bacalhau e as batatas com o azeite e os alhos.
Leve ao forno até o bacalhau e as batatas estarem tostadinhos.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

City Water Slide

Noticias

City Water Slide







City Water Slide




Nos dias 4 e 5 de Julho, o Porto será a primeira cidade Portuguesa a receber o City Water Slide, seguida de Lisboa nos dias  11 e 12 do mesmo mês.

Este escorrega com duas pistas de 300 metros será instalado na Av. 25 de Abril no Porto e no  Parque Eduardo VII em Lisboa.

Os utilizadores têm de ter mais de 6 anos ou 1,20 m de altura, e menos de 100 kg. 
Os preços são de 10,00 € para uma única descida e 20,00 € para três descidas.
Por 45,00 € usufrui de descidas ilimitadas.





 Fonte

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Museu do tamanco em Zaanse Schans




Museu do tamanco em Zaanse Schans












Veja toda a informação sobre Zaanse Schans AQUI








Os Klompem (tamancos de madeira) são um  ícone da cultura holandesa.



Os tamancos de madeira  "klompen" como são designados na Holanda tiveram a a sua origem em 1200 e eram usados pelos trabalhadores do campo para protegerem os pés do frio e da humidade.
Apesar da maioria dos holandeses já não utilizarem este tipo de calçado, algumas pessoas ainda os usam para tratar dos jardins ou trabalharem no campo.
Se perguntarmos a um holandês que usa tamancos de madeira se são confortáveis, ele diz automaticamente que são bastante confortáveis, mas a verdade é que carecem de um período de adaptação, pois assim que experimentamos calçar uns não nos parece que sejam nada confortáveis! No entanto ao fim de algum tempo de adaptação tornam-se confortáveis.
Os Klompen são consideramos bastante saudáveis. Aquecem os pés no Inverno e refrescam no Verão, absorvendo a transpiração e permitindo que os pés respirem. Além disso ajudam a manter uma boa postura corporal.















Em  Zaanse Schans podemos visitar o museu do klompem, onde através de uma exposição ficamos a conhecer a história do tamanco na Holanda. No final algumas máquinas de fabrico de tamancos exemplificam como se faz este calçado que é um ícone do país.





Hoje em dia poucos são os artesão que fabricam estes tamancos de forma tradicional. A maioria são fabricados nas 25 fábricas de klompen que existem na Holanda. Encontram-se lisos, pintados ou esculpidos. O primeiro artista a pintar tamancos de madeira foi Pieter Brueghel em 1550.
Os dois tamancos que formam o par devem ser feitos de madeira que foi extraída da mesma árvore, senão a madeira iria ter reacções diferentes e os tamancos não iriam encolher na mesma proporção.
As madeiras utilizadas para esculpir os klompen à mão, são o plátano, amieiro, salgueiro e álamo enquanto o vidoeiro é utilizado para se fabricarem em máquinas.
Os klompem estão enraizados nos usos e costumes dos holandeses. Era tradição os noivos oferecerem às noivas um par de  klompen esculpidos em madeira.








































Hoje em dia os tamancos de madeira são vendidos principalmente a turistas em lojas de souvenirs, os holandeses procuram-nos em lojas de jardinagem onde os adquirem a preços muito mais reduzidos.


Para saber todas as informações turísticas clique AQUI