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domingo, 29 de março de 2015

Belém


Belém
... passeio ao pôr do sol!







Aproveite o fim do dia para apreciar o pôr do sol junto à torre de Belém.
















Padrão dos Descobrimentos



Isolado e destacado no paredão à beira do Tejo, o Padrão dos Descobrimentos evoca a expansão ultramarina portuguesa, sintetiza um passado glorioso e simboliza a grandeza da obra do Infante D. Henrique, o impulsionador das descobertas.



Da autoria do arquitecto  Cottinelli Telmo (1897 – 1948) e do escultor Leopoldo de Almeida (1898 – 1975), o Padrão do Descobrimentos foi erguido pela primeira vez em 1940, de forma efémera e integrado na Exposição do Mundo Português. Construído em materiais perecíveis, possuía uma leve estrutura de ferro e cimento, sendo a composição escultórica moldada em estafe (mistura de espécies de gesso e estopa, consolidada por armação ou gradeamento de madeira ou ferro).


Em 1960, por ocasião da comemoração dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Padrão é reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal de Leiria, e as esculturas em cantaria de calcário de Sintra. Em 1985 é inaugurado como Centro Cultural das Descobertas. O arquitecto Fernando Ramalho remodelou o interior, dotando o Padrão de um miradouro, auditório e salas de exposições.



Uma caravela estilizada faz-se ao mar, levando à proa o Infante D. Henrique e alguns dos protagonistas (32) da gesta ultramarina e da cultura da época, navegadores, cartógrafos, guerreiros, colonizadores, evangelizadores, cronistas e artistas, são retratados com os símbolos que os individualizam.
Um mastro estilizado, com orientação Norte – Sul, tem em cada uma das faces dois escudos portugueses, com cinco quinas, envolvidos por faixa com 12 castelos e ao centro várias flores-de-lis. Ao mastro adoçam-se, em cada face, três estruturas triangulares, curvas, dando a ilusão de velas enfunadas pelo vento.
A face norte é formada por dois gigantes de cantaria, onde se vêem inscrições em letras metálicas:
no lado esquerdo, sobre uma âncora: AO INFANTE D. HENRIQUE E AOS PORTUGUESES QUE DESCOBRIRAM OS CAMINHOS DO MAR;
o lado oposto, sobre uma coroa de louros: NO V CENTENÁRIO DO INFANTE D. HENRIQUE 1460 – 1960.


Ao centro um lanço de nove degraus dá acesso a um átrio com vista para toda a zona que circunda o Padrão. Um segundo lanço de cinco escadas, um portal com arco de volta perfeita e uma moldura formada pelas aduelas, dá acesso ao interior do monumento.
O Monumento é ladeado por duas esferas armilares em metal, sobre duas plataformas paralelepipédicas.







































 Santa Cruz




A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. A épica viagem iniciou-se em Lisboa, ao largo da Torre de Belém, às 16:30h de 30 de Março de 1922, empregando um hidroavião mono motor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem e equipado com motor Rolls-Royce. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado, e empregaria durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época. Embora a viagem tenha consumido setenta e nove dias, o tempo de voo foi de apenas sessenta e duas horas e vinte e seis minutos, tendo percorrido um total de 8.383 quilómetros.
Em 1991, um monumento da autoria dos arquitectos Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco e do escultor Domingos Soares Branco, é inaugurado próximo da Torre de Belém. Consiste numa réplica exacta em inox de um dos hidroaviões que fez a viagem, o Santa Cruz, tendo no seu interior os bustos, em tamanho natural, dos dois aviadores.








Torre de Belém


Construída estrategicamente na margem norte do rio Tejo, entre 1514 e 1520, para defesa da barra de Lisboa, é uma das jóias da arquitectura do reinado de D. Manuel, uma síntese entre a torre de menagem de tradição medieval e os primeiros dispositivos aptos para resistir ao fogo de artilharia. Mantém algumas salas de utilização civil com as características abóbadas quinhentistas, a casamata para o disparo da artilharia e a memória dos cárceres que ali funcionaram desde finais do século XVI. 






































Mosteiro dos Jerónimos


Obra-prima da arquitectura portuguesa do século XVI, classificado como Monumento Nacional e inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO, o Mosteiro dos Jerónimos situa-se numa das zonas mais qualificadas de Lisboa, um cenário histórico e monumental junto ao rio Tejo onde também marcam forte presença a Torre e o Centro Cultural de Belém.
Ligado simbolicamente aos mais importantes momentos da memória nacional, o conjunto monástico fundado pelo rei D. Manuel conserva, ainda hoje, além da igreja manuelina, grande parte das magníficas dependências conventuais que contribuíram para a sua fama internacional, incluindo o Claustro quinhentista, o antigo Refeitório dos frades e a sala da Livraria.

















Bifes com natas cogumelos e laranja





Bifes de peru com natas cogumelos e laranja



Para duas pessoas

4 bifes de peru fininhos
4 dentes de alho 
200 gr de cogumelos portobello pequenos 
sal q.b.
2 folhas de louro
Pimenta q.b. 
margarina
óleo q.b.
1 embalagem de natas para culinária
1 laranja
 Preparação

Corte os bifes em tiras pequenas. Tempere com os alhos picadinhos finamente, sal, pimenta e louro. Frite em margarina à qual deve adicionar um fio de óleo.
Depois de fritos retire os bifes da frigideira e reserve. Adicione ao molho da fritura os cogumelos portobello fatiados, quando estes começarem a estar no ponto, adicione as raspas e o sumo de uma laranja, deixe apurar um pouco. Adicione as natas e deixe engrossar. Adicione os bifes fritos que estavam reservados, envolva com o molho e os cogumelos. Retire imediatamente do lume. 
Sirva acompanhado de rodelas de laranja e arroz de hortelã. 

segunda-feira, 23 de março de 2015

Fabrica dos Pasteis de Belém


Fabrica dos Pasteis de Belém


Os pasteis de Belém são o  doce português mais conhecido a nível mundial. Embora se possam comer pasteis de nata um pouco por todo o país, é aqui na Fabrica dos Pasteis de Belém em Lisboa onde o segredo da receita está guardado a sete chaves, que se comem os autênticos e incomparáveis pasteis! 
Em 2011 o Pastel de Belém foi eleito uma das 7 maravilhas gastronómicas de Portugal!




As filas são quase sempre grandes,  mas se é a primeira vez que visita a fábrica tenha em atenção que a fila no passeio é para quem quer comprar pasteis para levar, se quiser saborear estas delicias numa das diversas salas da fábrica, não deve ligar à fila do passeio e deve entrar.







Conheça um pouco da história...



No inicio do Século XIX, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, laborava uma refinação de cana-de-açúcar associada a um pequeno local de comércio variado.
Como consequência da revolução Liberal ocorrida em 1820, são em 1834 encerrados todos os conventos de Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores. Numa tentativa de sobrevivência, alguém do Mosteiro põe à venda nessa loja uns doces pastéis, rapidamente designados por "Pastéis de Belém".
Na época, a zona de Belém era distante da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos de vapor. No entanto, a imponência do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, atraíam os visitantes que depressa se habituaram a saborear os deliciosos pastéis originários do Mosteiro.
Em 1837, inicia-se o fabrico dos "Pastéis de Belém", em instalações anexas à refinação, segundo a antiga "receita secreta", oriunda do convento. Transmitida, e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que fabricam artesanalmente na "Oficina do Segredo", esta receita mantém-se igual até aos dias de hoje








Quando entrar na fábrica, passe pela loja e dirija-se às salas seguintes. Do lado esquerdo vai encontrar um grande vidro que lhe permite ver o processo de desenformar os pasteis.





























































Finalmente é hora de nos dirigirmos a uma das salas onde são servidos os pasteis de Belém quentinhos...























E aqui comete-se o pecado da gula!... a maça folhada estaladiça  com um recheio de sabor único! É impossível comer só um...
























Finalmente, já com o deseja saciado e sem pensarmos em calorias, saímos para a rua e  podemos apreciar as montras da fábrica...