Museu do Pão
Situado em Seia, em plena Serra da Estrela, o Museu do Pão é um complexo museológico onde é possível fazer uma pequena viagem ao mundo do Pão.
Os temas abordados nas salas expositivas são:
* O Ciclo do Pão
* O Pão Político, Social e Religioso
* A Arte do Pão
* Espaço Temático
Pormenor dos cortinados das janelas do museu |
A palavra "Pão" escrita em todas as línguas do mundo |
Nesta sala, a história do pão é contada às crianças através de marionetas |
Cereais utilizados no fabrico do pão |
Balança de pesos utilizada para pesar os cereais |
Livros de agricultura do séc. XX |
Espigas |
Foice e canudos de cana. Os canudos de cana eram colocados nos dedos das ceifeiras, para não se cortarem com a foice. |
Revista Alentejana do Séc. XX, na capa vê-se uma mulher vestida com o fato tradicional de ceifeira Alentejana. |
O cesto onde se transportava a comida para o trabalho, uma garrafa onde se levava o vinho e um copo. |
Uma armadilha que servia para apanhar os animais que comiam os cereais (pássaros e ratos) na sua maioria. |
O malho - este objecto servia para malhar os cereais na eira, desta forma o grão era separado da espiga. |
Canastro ou espigueiro - serviam para guardar os cereais no norte do país. |
Canastra e cesto fixo numa bicicleta a pedais que servia para a padeira/o distribuir o pão. |
Exemplos de Broa de milho e centeio |
Desenho de uma padeira |
Vários tipos de farinha obtidas através dos vários tipos de cereais (milho, trigo e centeio) |
Fogão a petróleo que servia para as pessoas cozinharem e almotolia (recipiente onde se guardava o azeite) |
Objectos utilizados nos fornos de cozer o pão |
O pão associado à politica |
O pão e o Judaísmo |
O pão e a religião católica |
O Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga é celebrado no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, a que se chama de espiga. Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.
As várias plantas que compõem a espiga têm um valor simbólico profano e um valor religioso.
Crê-se que esta celebração tenha origem nas antigas tradições pagãs e esteja ligada à tradição dos Maios e das Maias.
O dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.
A simbologia por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:
Espiga – pão;
Malmequer – ouro e prata;
Papoila – amor e vida;
Oliveira – azeite e paz; luz;
Videira – vinho e alegria
Alecrim – saúde e força.
Festa dos Tabuleiros de Tomar
O traço mais característico desta festa é o Desfile ou Procissão dos tabuleiros, que representam as freguesias do concelho e percorre a ruas de Tomar por 5 km, ladeado pelas colchas que a população pendeu à janela, e os milhares de visitantes que vêm se deslumbrar por essa profusão de cores.
Tradicionalmente, o tabuleiro é transportado por uma rapariga vestida de branco e terá de ter a altura da mesma. Este é decorado por flores de papel colorido, espigas de trigo, 30 pães, de 400gr cada, enfiados em canas que saem de um cesto de vime evolvido por um pano banco bordado. O topo do tabuleiro é ainda composto por uma coroa encimado pela Cruz de Cristo ou a Pomba do Espírito Santo.
O tema do pão abordado nos livros da escola primária |
Notas:
Como chegar
Rua de Santa Ana • Quinta Fonte do Marrão, 6270-909 Seia, Portugal
Telf.: 238 310 760 • Fax: 238 310 769
GPS
40°25'04.6"N
7°41'41.0"W