terça-feira, 21 de abril de 2015

Baba de Camelo










Baba de Camelo





Ingredientes


5 ovos (tamanho L)
1 lata de leite condensado cozido (397 g)


 Preparação

Parta os ovos e separe as gemas das claras.
Abra a lata do leite condensado cozido e deite numa taça. Mexa muito bem o leite condensado e adicione as gemas, mexendo novamente muito bem até obter um creme homogéneo.
À parte bata as claras  até estarem em castelo muito bem firme.
Envolva as claras com o leite condensado e as gemas, mexendo devagar.
Coloque a baba de camelo em taças individuais e leve ao frigorífico.
Deve servir-se bem fresco.

Nota: Se optar por cozer o leite condensado em casa, deve colocar a lata de leite condensado na panela de pressão com água até ao bordo da lata, e deixar cozer uma hora e quinze minutos.
A lata de leite condensado só deve ser aberta depois de frio.

domingo, 19 de abril de 2015

São Bento da Porta Aberta





São Bento da Porta Aberta






O culto a S. Bento, em Rio Caldo, deve a sua origem à influência dos monges de Santa Maria de Bouro. Em 1640, é construída a primitiva ermida, numa pequena elevação. Segundo a tradição, esta possuía um alpendre, como a maioria das capelas do alto dos montes, e tinha sempre as portas abertas, servindo de abrigo a quem passava... daí lhe terá advindo a designação de S. Bento da Porta Aberta. O actual Santuário é recente. Iniciou-se a sua reconstrução em 1880 e concluiu-se em 1895. São dignos de realce os painéis de azulejos da capela-mor, que retratam a vida de S. Bento, assim como o retábulo de talha coberto a ouro. Devido ao aumento do número de peregrinos, em 1998, foi inaugurada a actual Cripta. 










































Atendendo ás diminutas dimensões da igreja existente, foi decidido no ano de 1994, erigir um novo espaço muito próximo do primeiro, tendo sido entregue ao arquitecto Luís Cunha a preparação do projecto.  A construção ficou concluída, incluindo as zonas envolventes, no ano de 2002. Em todo o edifício há uma ligação de simplicidade entre a construção civil e tudo o resto. O projecto contemplou grandes aberturas para o exterior facilitando o arejamento e o contacto com a natureza, de modo especial na zona nascente.

























Painéis de Azulejos

Dignos de uma observação atenta são os painéis de azulejos, pintados por Querubim Lapa, que bem retratam episódios da vida de S. Bento.




































 Pode saber mais sobre o Gerês AQUI

Toda a informação histórica foi retirada do Santuário de São Bento da Porta Aberta


Morada: Rio Caldo – Terras de Bouro . 4845-024 RIO CALDO

sábado, 18 de abril de 2015

Sardinha Assada



Sardinha Assada


A sardinha assada é dos pratos mais apreciados da gastronomia portuguesa. Entre os meses de Maio a Agosto a sardinha veste-se a rigor e é a rainha dos arraiais populares.


Mas sabe o que deve ter em conta na hora de comprar  sardinhas?






 Reconheça a boa sardinha na hora de escolher




Comprar


A escolha do peixe é o mais importante!

O que deve ter em conta na hora de comprar a sardinha:



* Prefira sempre sardinha fresca em vez de congelada;

*Escolha sempre sardinhas mais pequenas em vez das grandes, pois são mais saborosas;

*A sardinha deve apresentar-se rija ao toque;

*A pele deve estar brilhante;

*As guelras devem estar vermelhas;

*As escamas devem estar fixas;

* Os olhos devem estar límpidos e salientes. A córnea deve estar transparente com a  pupila de cor negra;

* Se a sardinha cheirar a amoníaco ou a azedo não está própria para consumo.




Transportar


Depois de comprar a  sardinha, deve transporta-la numa geleira com gelo ou num saco térmico, sempre bem acondicionada de modo a que o calor não altere as suas propriedades.





Conservação


A sardinha deve ser consumida no dia da sua aquisição. Deve ser conservada no frigorífico até 20 minutos antes de ser assada. Se não a poder consumir no próprio dia deve proceder à sua congelação.




Preparação da sardinha



Retire a sardinha do frigorífico cerca de 20 minutos antes de ser assada e coloque-lhe sal. Deve colocar umas pedras de sal nas guelras para ficar com mais sabor. Não retire as escamas nem as tripas. A sardinha deve ser assada inteira.

Ao contrario do que muita gente aconselha, não se deve  colocar qualquer tipo de gordura na sardinha na hora de assar. A própria gordura da sardinha faz com que ela não se cole à grelha!



Preparação do grelhador



A qualidade do carvão é muito importante. O melhor carvão para umas boas brasas é o que é obtido através de lenha de azinho, pois mantém as brasas durante muito tempo em óptimas condições para se grelhar o peixe.

Deve acender o lume e queimar bem a grelha. Quando colocar as sardinhas a assar, a grelha deve estar bem quente.

O carvão deve arder durante algum tempo e não deve estar com labaredas na altura de colocar as sardinhas na grelha.

 


Grelhar

Depois do lume estar no ponto e a grelha bem quente, coloque as sardinhas directamente na grelha e deixe grelhar alguns minutos de cada lado.

Não deixe grelhar demasiado para as sardinhas não ficarem secas.



Servir

As sardinhas podem ser servidas directamente numa fatia de pão, ou no prato acompanhadas por batata cozida e salada de pimentos assados, tomate e pepino. Deve acompanhar com um vinho branco bem gelado.



Dicas

* Para retirar o cheiro das sardinhas das mãos, molhe as mãos com água fria, corte um limão ao meio e esfregue bem as mãos.

* Se optar por utilizar sardinhas congeladas, não as descongele. Lave muito bem as sardinhas, tempere com sal e coloque em cima da grelha!








domingo, 12 de abril de 2015

Parque Nacional da Peneda-Gerês





Parque Nacional da Peneda-Gerês






O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange território de 22 freguesias distribuídas pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro. Esta Área Protegida forma um conjunto com o parque natural espanhol da Baixa Limia - serra do Xurés, constituindo com este, desde 1997, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome.







No fundo dos vales, o espaço agrícola retalhado, ora verdejante, ora acastanhado, reflecte o ritmo das culturas ao longo do ano; subindo as encostas, surgem as bouças e matos que asseguram a lenha, bem como o pasto e o material para a cama do gado; nas zonas mais altas encontram-se as grandes extensões destinadas ao pastoreio extensivo.
Os núcleos populacionais surgem associados às áreas mais aplanadas, com boa exposição solar e próximo das linhas de água.
Para além disso, as construções erguem-se sobre os afloramentos rochosos, libertando os solos mais férteis para a actividade agrícola.
O enriquecimento da paisagem com formas construtivas estendeu-se através dos muros, levadas, calçadas, pontões, espigueiros, fojos, moinhos, abrigos de pastor ou alminhas...
Hoje, somam-se à paisagem milenar grandes planos de água das albufeiras ou elementos lineares como novas estradas. Uma vez mais, a paisagem constrói-se, não só através da ocorrência de fenómenos naturais, mas também da forma como as pessoas a transformam e continuarão a transformar.







O território do Parque Nacional da Peneda-Gerês foi objeto de uma antiquíssima ocupação humana desde os tempos proto-históricos até aos nossos dias. Assim, facilmente se descortinam ainda vestígios megalíticos, célticos, romanos e, naturalmente, medievais, atestando a contínua e organizada utilização deste espaço.
Muito antes de Portugal existir como nação, há pelo menos cinco mil anos, já nesta região viviam muitos povos e as montanhas abrigavam comunidades agropastoris, construtoras de grandes monumentos funerários como as antas (túmulos cobertos formando mamoas) como as que ainda se podem encontrar nas extensas necrópoles do planalto de Castro Laboreiro, na Portela do Mezio, nas chãs da serra Amarela ou nos altos frios da Mourela, em Montalegre, delimitando espaços sagrados e fronteiras que perduraram, por vezes, até aos nossos dias.




     
Entre Ambos-os-Rios
 
É porta de entrada para quem visita o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
É de notar a sua beleza natural: montanhas e rios, habitats, fauna e flora de rara beleza e diversidade e ainda a riqueza cultural como muros, levadas, calçadas, pontões, espigueiros, moinhos, abrigos de pastor ou alminhas além das albufeiras.










A Igreja Paroquial de São Miguel, datada dos séculos XVII e XVIII, é uma construção românica com elementos de estilo rococó na pintura do teto e na beleza da talha dourada do altar lateral e do retábulo.







Ponte da Barca

Ponte da Barca pertence ao distrito de Viana do Castelo limitada a norte por de Arcos de Valdevez, a leste pela Espanha, a sul por Terras de Bouro e Vila Verde e a oeste por Ponte de Lima.
O ponto mais alto do concelho situa-se em plena Serra Amarela, no alto da Louriça, com 1 359 metros de altitude, na freguesia do Lindoso.
O nome da terra advém da barca que fazia a ligação entre as duas margens do rio, antes de existir a ponte.
Aproximadamente metade do concelho faz parte do território do PNPG (Parque Nacional do Gerês). Por todo o concelho, os rios e os ribeiros, as albufeiras, revelam imagens únicas e oferecem a possibilidade de contacto direto com a natureza.


Ponte medieval 


Construída no início do século XV, foi alvo de obras de restauração em 1761 e 1896. Tem dez arcos assentes em fortes pilares com talha-mares. Os dois arcos centrais pertencem à reforma do século XVIII, os restantes pertencem à primitiva construção.











Jardim dos poetas

Assim chamado em homenagem aos poetas Diogo Bernardes e Frei Agostinho da Cruz, filhos da terra e vultos da poesia lírica portuguesa.
Está situado junto ao Rio Lima, próximo do Pelourinho e do Centro Histórico de Ponte da Barca.











Brufe

Para conhecer um pouco melhor Brufe, clique AQUI








Barragem de Vilarinho das Furnas

A 4 Km da sede da freguesia, Campo do Gerês, a aldeia encontra-se agora submersa nas águas do rio Homem que a barragem contém. Num recanto praticamente isolado e perdido entre a Serra Amarela, a Norte e Poente, e a Serra do Gerês, a Sul e Nascente, está ancorada entre o vale do Ribeiro das Furnas, onde pontuavam ramadas de vinha, a deslizar por uma encosta granítica, até se alargar em terrenos de aluvião muito férteis, onde se cultivava o milho, a batata e o feijão.











Caldas do Gerês

As Caldas do Gerês ficam a 20 km de Terras de Bouro no fundo de um bonito vale atravessado pelo rio Gerês. Localizam-se aqui as Termas do Gerês, instaladas num bonito edifício recuperado, ficando nas proximidades o aprazível Parque das Termas. Nos arredores, encontram-se alguns dos pontos mais bonitos do Parque Nacional da Peneda-Gerês. A Portela de Leonte, situada a 862 metros de altitude é uma passagem pelo alto da serra pela estrada que faz a ligação entre as Caldas e a Portela do Homem. É uma zona de grande beleza natural, com cursos de água e vegetação cerrada. 10 km a Norte das Caldas, fica a Mata da Albergaria, uma reserva botânica de enorme beleza que pode ser percorrida a pé, ao longo da margem esquerda da albufeira de Vilarinho das Furnas.


Para este tipo de aventuras a escolha do material fotográfico a utilizar é muito importante. As câmaras de aventura vieram revolucionar o conceito de 
fotografia de férias. 
Para mais informações clique nas imagens.  







Parque das Termas

Um dos locais mais bonitos para visitarmos é o Parque das Termas, que se situa mesmo no coração da vila das Caldas do Gerês. Um parque que convida a ser percorrido lentamente, para se apreciar a natureza.
Pode aproveitar para fazer um pic-nic num dos parques de merenda, apreciar o magnifico lago, e para quem quiser praticar desporto pode nadar nas piscinas, jogar ténis ou fazer um dos  vários circuitos de manutenção com diversos graus de dificuldade.
Um local esplêndido a não perder!



















































Rio Homem

Nasce na Serra do Gerês e tem um comprimento  37 km, sendo um afluente do Rio Cávado. A sua foz situa-se em Soutelo (Vila Verde).





Portela do Homem

Em  Caldas do Gerês, siga pela estrada  que parte  do centro da vila e o leva à fronteira da Portela do Homem. A Portela do Homem, fica na  fronteira com Espanha. Deixe o carro no parque de estacionamento explore a região.
Deixe o parque de estacionamento e desça a pé alguns metros pela estrada que subiu com o carro, do lado esquerdo vai encontrar a Cascata do Leonte - Cascata do Rio Homem.




Cascata de Leonte - Portela do Homem

A cascata é visível da estrada e faz as delicias dos mais corajosos que saltam dos penedos à sua volta e mergulham nas águas límpidas da lagoa.















Garranos


O garrano é um cavalo luso-galiziano que vive em liberdade pelo Parque da Peneda-Gerês. É uma raça de cavalos pequena e robusta.
É sempre com agrado e emoção que avistamos estes belos animais que se passeiam livremente...


























Mata da Albergaria

Não perca a oportunidade de entrar num trilho junto à Portela do Homem e explorar a Mata da Albergaria, um dos mais importantes bosques do Parque Nacional da Peneda-Gerês, com um carvalhal secular.





























Miradouro da Pedra Bela


Este é um dos locais mais famosos do Gerês. Este miradouro tem uma vista maravilhosa sobre  as Montanhas, a confluência do Rio Cávado com o Rio Caldo, a Barragem da Caniçada...





Uma placa de chapa enferrujada, ostenta orgulhosa no miradouro o poema "Pátria" de Miguel Torga, Diário II

Serra!
E qualquer coisa dentro de mim se acalma...
Qualquer coisa profunda e dolorida,
Traída,
Feita de terra
E alma.

Uma paz de falcão na sua altura
A medir as fronteiras:
-Sob a garra dos pés a fraga dura,
E o bicho a picar estrelas verdadeiras...



























A agropecuária é a actividade dominante em quase todo o território do Parque. Uma agricultura de minifúndio assente em culturas cerealíferas (milho e centeio) e na produção de batata, de feijão e de diversos produtos hortícolas, complementa-se com a pastorícia, actividade que constituiu, durante muito tempo, o principal alicerce destas economias de montanha.
Embora o seu peso tenha vindo a diminuir, as raças autóctones como a barrosã e a cachena nos bovinos, a cabra-bravia nos caprinos e a ovelha-bordaleira nos ovinos, são ainda importantes fontes de rendimento.
Não se admire se tiver de abrandar a marcha para deixar passar uma manada que desce a serra 




























Dicas:

Como chegar

De carro pode chegar por:

Entre Ambos-os-Rios, vindo de Ponte da Barca, pela EN203
Sezelhe, vindo de Montalegre, pela EN308
Lamas de Mouro, vindo de Melgaço, pela EN 202 e EN202-3
Fafião, Vindo de Salamonde, pla EN103
Mezio, vindo de Arcos de Valdevez, pela EN202
Paradela, vindo de Venda Nova, pela EN308-4
Covide, vindo de Terras de Bouro pela EN307
Rio Caldo, vindo de Amares ou Braga, pela EN 308
Rio Caldo, vindo de Braga ou Vieira do Minho, pela EN304






Onde dormir


A opção foi o Hotel Águas do Gerês
Situa-se no centro da vila de Caldas do Gerês, é um 3* Sup
com  quartos confortáveis.


Onde comer

Não vai ter dificuldade em encontrar bons restaurantes no Gerês. A comida típica da região faz parte de praticamente todas as ementas dos restaurantes.


Para quem quiser mais informações sobre o que deve visitar em Portugal, deixo algumas sugestões que de certo o irão  ajudar a programar as suas férias.
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